Dentística

A troca de uma restauração metálica por uma estética ou, como dizem os pacientes, “por uma branca”, pode se dar por dois motivos principais: por problemas que envolvem a saúde do dente, como uma fratura da restauração pré-existente ou mesmo por recidiva de cárie (nesse caso, a troca não é discutida e pode, perfeitamente, ser feita uma restauração estética), ou por motivo exclusivamente estético.

Existe muita discussão sobre o poder tóxico do mercúrio nas restaurações de amálgama. Provou-se que o aumento dos níveis de mercúrio no sangue e na urina pode estar associado à presença dessas restaurações, embora nenhum trabalho tenha conseguido relacionar o desenvolvimento de doenças sistêmicas causadas por mercúrio em pacientes com as restaurações de amálgama.

O amálgama libera, ao longo do tempo, produtos que podem manchar o esmalte dental deixando-o acinzentado. Nesses casos, a troca melhora muito o problema estético sem, contudo, resolvê-lo completamente, pois seria necessária a retirada completa desse esmalte sadio, porém manchado, para se conseguir uma perfeita solução estética.

A manutenção das restaurações estéticas está inserida no contexto de manutenção da saúde bucal do paciente. O controle da higiene bucal, as profilaxias periódicas, como também as reavaliações clínicas do estado das restaurações prolongam a vida útil desses trabalhos. Pequenos reparos de possíveis falhas como manchamento superficial e pequenas fraturas podem ser realizadas com facilidade pela mesma técnica adesiva usada na confecção das restaurações estéticas.

Dependendo do tamanho do espaço, é possível com restaurações de resina composta ou com facetas em resina.

É o mesmo que cárie, porém, é quando esta se localiza abaixo de uma restauração.

Atualmente existem excelentes materiais estéticos que podem ser utilizados para restaurar os dentes, como resinas compostas e porcelanas. Materiais metálicos como amálgama e ouro têm sido cada vez menos utilizados, em virtude da exigência estética dos pacientes e também da evolução dos materiais estéticos.

A durabilidade é bastante variada, podendo ser de apenas alguns meses até muitos anos. Os fatores relacionados vão desde um diagnóstico correto, material adequado, técnica eficiente e a manutenção da restauração (cuidados do paciente). Uma correta higienização (por parte do paciente e profilaxias periódicas no dentista) é tão ou mais decisiva para a durabilidade de uma restauração do que os demais fatores.

Pode ocorrer sensibilidade, principalmente no caso de cáries muito profundas. Porém, é uma sensibilidade passageira e o mais comum é o paciente não sentir nenhuma dor. No caso de persistir a sensibilidade, o dente deve ser reavaliado e uma nova conduta de tratamento deve ser realizada.